terça-feira, 17 de dezembro de 2013

BOAS FESTAS!

  Agradecemos a todos que visitaram e contribuíram para este BLOG.
                                        UM NATAL MARAVILHOSO!
                                 


            

                                     

sábado, 7 de dezembro de 2013

SEMANA DA DIVERSIDADE CULTURAL

   Na semana de 25 a 29 de novembro, comemoramos a "Semana da Diversidade Cultural" na nossa escola, com exposição de trabalhos, oficinas, e apresentação de dança.

   Exposição na sala de leitura

 
 
 
 
 


Oficina de  "Bonecas  ABAYOMI "
   
     A turma do EI  da professora  Verônica confeccionou bonecas ABAYOMI. Abayomi tem origem Iorubá e significa encontro precioso: abay=encontro e omi=precioso.
      São bonecas de pano feitas artesanalmente com nós e utilizando o mínimo possível de ferramentas.    
      A confecção  desta boneca desenvolve a coordenação motora, o pensamento lógico e o   emocional das crianças.





Oficina de " TURBANTES "
    O turbante é usado nas religiões africanas, afro-americanas e afro-brasileiras, podendo ser de vários tipos e cores. Já era conhecido no Oriente antes do surgimento do Islamismo.
      As turmas 1.201 da professora Maria Helena e a turma 1.301 da professora Sílvia participaram da oficina e do desfile.






 
 
 
 
 
 
 
Apresentação de dança
     

 
 




quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

ADEUS, MADIBA

                        Morreu hoje aos 95 anos, Nelson Mandela, símbolo da luta antiapartheid.

 
 

 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

MÁSCARAS AFRICANAS

         As máscaras sempre ocuparam um lugar importante na arte africana. A crença de que possuíam determinadas virtudes mágicas fez com que sempre fossem pesquisadas.
         Para os africanos, a máscara representava um disfarce místico com o qual poderiam absorver forças poderosas dos espíritos e, assim, utilizá-las em benefício da comunidade nos rituais de iniciação e fúnebres, na cura de doentes, em cerimônias de casamento e nascimento, e como forma de identificação dos membros de certas sociedades secretas.
        Em geral, o material mais utilizado foi a madeira, embora empregassem o marfim, o bronze e a terracota.
        Antes de entalhar, o artesão realizava uma série de rituais na floresta, onde normalmente desenvolvia o trabalho, usando ele próprio uma máscara. A máscara era criada com total liberdade, dispensando esboço e cumprindo sua função.
       
        As turmas 1.103, 1.201 e 1.301 confeccionaram  máscaras africanas, utilizando materiais e técnicas diversas, como papel maché, papel panamá com pintura em cola colorida e papel corrugado com aplicação de detalhes nas máscaras.

TURMA: 1.103          (Professora Andréia)

 
 
 
 
 
TURMA: 1.201      (Professora Maria Helena)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TURMA: 1.301      ( Professora Sílvia)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 
 
 

sábado, 6 de julho de 2013

PARQUE INDÍGENA DO XINGU

  O Parque Indígena do Xingu, criado em 1961, teve como principais idealizadores os irmãos Villas Bôas (Orlando, Claudio e Leonardo) e seu projeto redigido pelo antropólogo Darcy Ribeiro.
  A liderança dos irmãos Villas Bôas na Expedição Roncador-Xingu (iniciada em 1943), que resultou na criação do Parque, tornou a "Marcha para o Oeste" uma expedição pacífica, baseada na filosofia do Marechal Rondon, de respeito para com as diversas etnias indígenas da Região Centro-Oeste Brasileira.
  O Parque Indígena do Xingu possui uma área de mais de 2,5 milhões de hectares, situa-se no norte de Mato Grosso, divisa com o Pará e é a mais importante reserva indígena brasileira.
  Indicamos a visita ao vídeo abaixo, do programa Expedições, realizado pela Tv Brasil.

                                               
 
 
 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Passeio pela Herança Africana - Pedra do Sal

                            
Com os estudos e escavações arqueológicas recentes, a região que compreende os bairros de Santo Cristo, Saúde e Gamboa, da Região Portuária do Rio de Janeiro, conhecida no século passado como "Pequena África", passa a ter um incentivo à visitação com a criação do Circuito Histórico e Arqueológico da Herança Africana.
Através de visitas guiadas, com inscrições no Museu de Arte do Rio (MAR), às terças (às 11:30h, 14:00h e 15:00h) e sábados e domingos (às 11:30h e 14:00h), conhecemos a dimensão da vida dos africanos e seus descendentes na zona portuária.




1- Cais do Valongo e Cais da Imperatriz - Chegada dos africanos ao Brasil.
2- Pedra do Sal - Ponto de resistência, celebração e encontro.
3- Jardim Suspenso do Valongo - Simboliza a história oficial, que buscava apagar traços do tráfico negreiro.
4- Largo do Depósito -  Área de venda de escravos
5- Cemitério dos Pretos Novos - Mostra  o tratamento indigno dado aos restos mortais dos africanos recém chegados ao Brasil, que não resistiam aos maus tratos da viagem.
6- Centro Cultural José Bonifácio - Grande centro de referência da cultura negra.
       Façamos um passeio pela Pedra do Sal.

PEDRA DO SAL

  Caminhando pelo bairro da Saúde, na Região Portuária do Rio de Janeiro, a 100 metros do Largo da Prainha, encontramos o monumento Pedra do Sal.
  O mar avançava até o atual Largo João da Baiana, sendo o sal, trazido por embarcações que aportavam nas proximidades, transportado pelos escravos morro acima (o hoje chamado Morro da Conceição), subindo por degraus por eles mesmos escavados na Pedra do Sal.
  Nesta região, existiam as "Casas de Engorda", para que os escravos que desembarcavam fracos e doentes, devido às péssimas condições da longa viagem, se recuperassem e pudessem ser comercializados.

 Após a Abolição da Escravatura, a chegada de negros vindos da Bahia deu origem à formação de uma comunidade, que praticava seus hábitos religiosos e rodas de samba e capoeira.
  Ali, foi, também, ponto de encontro de grandes sambistas do passado como João da  Baiana, Donga, Pixinguinha e Heitor dos Prazeres.
  O tombamento da Pedra do Sal, pelo Instituto do Patrimônio Cultural do Estado do Rio de Janeiro, em 20 de novembro de 1984, reconheceu a sua importância para a cultura negra carioca.

                                                  
 
 
  

 
                

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Dia 13 de Maio - Oficina de Camélias

    Para comemorar o Dia da Abolição, os alunos das Turmas 1103 e 1201, das professoras Andréia e Maria Helena,  participaram de uma oficina de confecção de camélias, um dos símbolos do Movimento Abolicionista. As crianças participaram com muito empenho e ficaram animadas com o resultado.
 
    TURMA 1103
 
 
 
 
 

                                                      
                                                 TURMA 1201




 
 
                                                
  





sexta-feira, 10 de maio de 2013

As Camélias e o Movimento Abolicionista


   As camélias, símbolo do Movimento Abolicionista, eram cultivadas no Quilombo do Leblon (Leia sobre), uma chácara na zona sul do Rio de janeiro, de propriedade do comerciante português José de Seixas Magalhães,  onde os escravos fugitivos cultivavam flores.  Seixas levava as “subversivas” camélias para a Princesa Isabel, que as cultivava  e com elas adornava os vestidos.  Quem usasse a flor na lapela ou plantasse em seu jardim, estava a favor do movimento antiescravista.
 
 


 
 
 
O simbolismo da camélia esteve presente na assinatura da Lei Áurea, quando aproximou-se da Princesa o presidente da Confederação Abolicionista, João Clapp, entregando-lhe um buquê de camélias artificiais. Logo em seguida, chegou às suas mãos um outro buquê, desta vez de camélias naturais, vindas diretamente do Quilombo do Leblon. Rui Barbosa definiu como "A mais mimosa das oferendas populares".

 
Nos jardins  da Casa de Rui Barbosa (Leia sobre), que hoje é  museu, existem até hoje três pés dessa flor.
 
 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A Escravidão no Brasil

  Os escravos eram originários de várias partes da África, de diversas etnias com culturas diferentes.


Diferentes Nações Negras-Debret
 

  Inicialmente, o comércio escravo era feito de escambo (trocas), em benfeitorias localizadas em diversos lugares do Continente Africano. Os chefes locais vendiam seus prisioneiros de guerra aos traficantes de escravos.
  Embarcados em navios negreiros, chamados tumbeiros, muitos não sobreviviam, devido aos maus tratos, fome e doenças.

Negros no fundo do porão (Navio Negreiro-Rugendas)

 

  A partir de 1550, devido à expansão da produção de cana-de-açúcar, houve necessidade de mão de obra africana, que era oferecida nos portos brasileiros. Ao chegarem, eram separados de suas famílias, seguindo destinos diferentes.


Moinho de cana-de-açúcar (Rugendas)
 


  No século XVI, chegavam ao Brasil cerca de dois mil africanos a cada ano, sendo que, ao final desse século, passaram a entrar próximo de quatro mil, ultrapassando, assim, a casa dos quinhentos mil escravos africanos importados desde o início da colonização.



Mercado de Negros-Debret 

  Antes da assinatura da Lei Áurea, outros países como a Inglaterra, que já havia abolido a escravidão, começaram a impedir que navios negreiros saíssem da África levando escravos para países do continente americano, principalmente para o Brasil.