sexta-feira, 10 de maio de 2013

As Camélias e o Movimento Abolicionista


   As camélias, símbolo do Movimento Abolicionista, eram cultivadas no Quilombo do Leblon (Leia sobre), uma chácara na zona sul do Rio de janeiro, de propriedade do comerciante português José de Seixas Magalhães,  onde os escravos fugitivos cultivavam flores.  Seixas levava as “subversivas” camélias para a Princesa Isabel, que as cultivava  e com elas adornava os vestidos.  Quem usasse a flor na lapela ou plantasse em seu jardim, estava a favor do movimento antiescravista.
 
 


 
 
 
O simbolismo da camélia esteve presente na assinatura da Lei Áurea, quando aproximou-se da Princesa o presidente da Confederação Abolicionista, João Clapp, entregando-lhe um buquê de camélias artificiais. Logo em seguida, chegou às suas mãos um outro buquê, desta vez de camélias naturais, vindas diretamente do Quilombo do Leblon. Rui Barbosa definiu como "A mais mimosa das oferendas populares".

 
Nos jardins  da Casa de Rui Barbosa (Leia sobre), que hoje é  museu, existem até hoje três pés dessa flor.
 
 

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